Clorexidina
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Clorexidina | |||||||||||||||||
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Nomes | |||||||||||||||||
Nome IUPAC | (1E)-2-[6-[[amino-[(E)-[amino-(4-chloroanilino)methylidene]amino]methylidene]amino]hexyl]-1-[amino-(4-chloroanilino)methylidene]guanidine | ||||||||||||||||
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Página de dados suplementares | |||||||||||||||||
Estrutura e propriedades | n, εr, etc. | ||||||||||||||||
Dados termodinâmicos | Phase behaviour Solid, liquid, gas | ||||||||||||||||
Dados espectrais | UV, IV, RMN, EM | ||||||||||||||||
Exceto onde denotado, os dados referem-se a materiais sob condições normais de temperatura e pressão. Referências e avisos gerais sobre esta caixa. Alerta sobre risco à saúde. |
O gluconato de clorexidina (citado também como digluconato de clorexidina ou digliconato de clorexidina, ou simplesmente clorexidina) é um antisséptico químico, com ação antifúngica e bactericida, capaz de eliminar tanto bactérias gram-positivas quanto gram-negativas. Possui também ação bacteriostática, inibindo a proliferação bacteriana.
Acredita-se que o mecanismo de ação ocorra através da ruptura da membrana celular, e não pela inativação por ATPase como se pensava anteriormente.[carece de fontes]
Em 1979, a Clorexidina foi considerada pelo World Health Organization (WHO, Organização das Nações Unidas - ONU) como substância essencial e passou a ser um produto de primeira escolha.[1]
Sua toxidade conforme a DL 50 é de 1.800 mg/kg/dia (peso corporal) o que a torna praticamente atóxica, além de não ser poluente e não exalar gases.
Produtos contendo o Gluconato de Clorhexidina em altas concentrações devem ser mantidos longe dos olhos (podendo causar úlceras de córnea) e do ouvido médio (podendo provocar surdez), entretanto é utilizado em pequenas concentrações em algumas soluções para lentes de contato.
Aplicações dentais
[editar | editar código-fonte]Ver também: Antissépticos, Antisséptico bucal
Em otologia, geralmente é utilizado como ingrediente ativo em exaguantes bucais para combater a placa bacteriana e outras bactérias orais.
Produtos a base de gluconato de clorexidina geralmente são utilizados no combate ou prevenção de afecções gengivais, como a gengivite. De acordo com a Colgate,[2] não há provas de que o gluconato de clorexidina reduza cálculos subgengivais e em alguns estudos, foi capaz de aumentar esse depósito.
Desativação
[editar | editar código-fonte]A clorexidina é desativada por compostos aniônicos, incluindo o surfactante aniônico comumente utilizado como detergente em cremes dentais e soluções bucais. Por essa razão, soluções para enxágue bucal à base de clorexidina devem ser usadas, no mínimo, trinta minutos após outros produtos dentais. Para melhores efeitos, comer, beber, fumar e utilizar soluções de enxágüe devem ser evitada por no mínimo 30 minutos após o uso.
Outras aplicações
[editar | editar código-fonte]O Gluconato de clorexidina também é utilizado em aplicações não-dentais. É geralmente utilizado na limpeza da pele em pré-operatórios e também em alguns pequenos procedimentos invasivos como substituto a soluções contendo iodo.
A Clorexidina também é considerada eficaz para sanitizar e desinfetar equipamentos, utensílios, superfícies, ambientes e também é utilizado na limpeza CIP. É utilizada em frigoríficos, abatedouros, laticínios, e indústrias de alimentos em geral.[carece de fontes]
Ver também
[editar | editar código-fonte]Referências
Bibliografia
[editar | editar código-fonte]- Zupan, Jelka; Garner, Paul; Omari, Aika AA (19 de julho de 2004). «Topical umbilical cord care at birth». The Cochrane Database of Systematic Reviews (3). ISSN 1469-493X. PMC 6457922
. PMID 15266437. doi:10.1002/14651858.CD001057.pub2. Consultado em 30 de janeiro de 2021
- MULLANY, LUKE C.; DARMSTADT, GARY L.; TIELSCH, JAMES M. (novembro de 2003). «Role of antimicrobial applications to the umbilical cord in neonates to prevent bacterial colonization and infection: a review of the evidence». The Pediatric infectious disease journal (11): 996–1002. ISSN 0891-3668. PMC 1317298
. PMID 14614373. doi:10.1097/01.inf.0000095429.97172.48. Consultado em 30 de janeiro de 2021
- Block, Seymour Stanton (2001). Disinfection, sterilization, and preservation (em inglês). Philadelphia: Lippincott Williams & Wilkins. OCLC 44110467
- Silva, Décio Adair Rebellatto da; Costa, Mateus Matiuzzi da; Vargas, Agueda Castagna de; Alievi, Marcelo Meller; Schossler, João Eduardo Wallau; Silva, Tatiana Resende da (junho de 2000). «O gluconato de clorexidina ou o álcool-iodo-álcool na antissepsia de campos operatórios em cães». Ciência Rural (3): 431–437. ISSN 0103-8478. doi:10.1590/S0103-84782000000300010. Consultado em 30 de janeiro de 2021
- Labbate, Rogério; Lehn, Carlos Neutzling; Denardin, Odilon Victor Porto (junho de 2003). «Efeito da clorexidina na mucosite induzida por radioterapia em câncer de cabeça e pescoço». Revista Brasileira de Otorrinolaringologia (3): 349–354. ISSN 0034-7299. doi:10.1590/S0034-72992003000300009. Consultado em 30 de janeiro de 2021
- Cortelli, José Roberto; Thénoux, Raul Emilio de La Sotta (2007). «Ação dos enxaguatórios bucais contra microrganismos bucais». Brazilian Oral Research (spe): 23–28. ISSN 1806-8324. doi:10.1590/S1806-83242007000500005. Consultado em 30 de janeiro de 2021