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Teorias do conflito

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Teorias do conflito são perspectivas na sociologia que argumentam que indivíduos e grupos (classes sociais) dentro da sociedade interagem com base no conflito e não no consenso. Ao mesmo tempo, enfatizam a psicologia social, o materialismo histórico e o papel do poder na criação de arranjos sociais. As teorias do conflito frequentemente chamam a atenção para diferenças de poder, como em conflitos de classe, e portanto representam tentativas de análise macro da sociedade.

Muitos filósofos políticos e sociólogos foram enquadrados como tendo teorias de conflito, que remontam à ideia de Platão da alma tripartida[1] e às ideias de Hobbes em O Leviatã. Outros filósofos políticos historicamente associados ao conflito incluem Jean Bodin, Adam Smith, John Stuart Mill, Thomas Robert Malthus, Karl Marx e Georg Simmel.[2] Simmel foi um dos primeiros sociólogos a usar formalmente o termo "conflito" como uma estrutura para compreender a mudança social, escrevendo sobre o tema em seu livro Conflito e a rede de afiliações de grupo (1908).[3]

Referências

  1. Brown, Eric (2017). Zalta, Edward N., ed. «Plato's Ethics and Politics in The Republic». Metaphysics Research Lab, Stanford University 
  2. Turner, J. H. (1 de junho de 1975). «Marx and Simmel Revisited: Reassessing the Foundations of Conflict Theory». Social Forces (em inglês) (4): 618–627. ISSN 0037-7732. doi:10.1093/sf/53.4.618 
  3. Simmel, George (1964). Conflict and the Web of Group Affiliations. New York: Free Press 
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